Cenário de guerra em que o País se encontra pressupõe celeridade que Governo e Congresso não mostraram
É unânime entre os setores econômicos que as iniciativas de socorro às empresas, diante da segunda onda devastadora da Covid-19, tardaram a chegar. E muito.
A reedição do Programa BEm, que permite a suspensão de contratos e redução de jornadas e salários e passa a valer hoje, e a antecipação do 13º dos aposentados são exemplos de ações que deveriam ter sido aplicadas com urgência, mas acabaram perdidas no limbo de quatro meses de articulações inócuas em Brasília.
Soma-se à lista o auxílio emergencial, que passou por um longo hiato enquanto os beneficiários sofriam com a severa piora da pandemia. E, mesmo assim, o valor das parcelas, diferentemente do ano passado, está distante de garantir o básico aos 40 milhões de brasileiros incluídos no programa em 2021.
Receber R$ 150 ou R$ 250, faixas em que se enquadra a maioria, é um sopro ínfimo, sobretudo ante a rigidez da inflação dos alimentos.