Desde o fim de janeiro, governos de diversos países têm retirado seus cidadãos da cidade de Wuhan, epicentro do surto, e outras localidades da província de Hubei. Mas milhares de cidadãos de países africanos, entre eles estudantes, trabalhadores e famílias, ainda estão sob as quarentenas impostas em Hubei e cobram providências de seus respectivos governos.
Quando Kem Senou Pavel Daryl, estudante camaronês de 21 anos que vive na cidade chinesa de Jingzhou, contraiu o novo coronavírus, ele não queria de jeito nenhum levar a doença para seu continente natal.
“Não importa o que aconteça, eu não quero levar essa doença para a África”, afirmou ele em seu quarto no alojamento estudantil, onde foi submetido a uma quarentena de 14 dias.