Quando vale a pena investir em planos privados? Com a reforma da Previdência, o brasileiro passou a considerar alternativas de contribuição. Descubra a seguir os riscos e as indicações das diferentes contratações
A aposentadoria no Brasil passou a ter regras diferentes para quem quer contribuir para o INSS. Aprovada em 2019, a reforma da Previdência Social instituiu mudanças no tempo de contribuição, na idade mínima para se aposentar, no valor da contribuição mensal e no cálculo do valor a ser recebido. Nesse contexto, a contratação de planos de previdência privada virou alternativa para quem deseja fugir das incertezas do sistema público e complementar a aposentadoria.
Os planos de previdência privada podem ser classificados como fechados ou abertos. A previdência fechada diz respeito aos fundos de pensão, nos quais as empresas contratam planos para seus funcionários. Nesses casos, entretanto, os empregados normalmente não possuem liberdade para negociar seus contratos e ficam dependentes das instituições contratadas. A previdência aberta, por outro lado, pode ser contratada em qualquer instituição financeira e dispõe de mais liberdade. É o que explica Arnaldo Lima, diretor de Estratégias Públicas da Mongeral Aegon (MAG). “As pessoas podem ter dois caminhos, via previdência complementar, que é fundo de pensão de empresas e entidades públicas, e, também, na previdência aberta. Nesta última, existe tanto o PGBL quanto o VGBL.”