Problemas financeiros afetam a saúde e a produtividade dos profissionais, exigindo das empresas ações mais consistentes de educação e apoio
O brasileiro está acostumado a viver entre oscilações econômicas. Os tempos atuais, no entanto, abusam da resiliência da população. Inflação alta, taxa de juro na casa dos dois dígitos e endividamento galopante tiram o sono de muita gente — e isso não é modo de dizer. Dificuldades financeiras notoriamente impactam a saúde mental e comprometem a qualidade de vida, detonando a produtividade e até o engajamento com o trabalho. Afinal, fica difícil se concentrar nos afazeres se há preocupação sobre pagar aluguel, comprar comida e quitar as dívidas.
Um breve passeio pelos números dá uma ideia de quão desafiador está equilibrar todos os pratinhos financeiros. A inflação acumulada de 17,05% nos últimos dois anos (até janeiro de 2023), de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), corroeu o poder de compra dos consumidores. Sem saída, muitos recorreram ao crédito. Em 2022, a cada 100 famílias, 78 estavam com dividas, um recorde para a série histórica iniciada em 2010 pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). Isso para não falar na reforma da Previdência, que impôs mudanças na idade mínima, no tempo de contribuição e no cálculo da aposentadoria a ser recebida.
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