Do pior momento da crise do coronavírus, o Ibovespa valorizou 90% até o fim do ano; o índice agora anda de lado.
O índice Ibovespa e as bolsas internacionais tiveram uma recuperação excepcional depois do principal impacto da pandemia do coronavírus. A bolsa brasileira, a B3, teve alta de 90% entre o pior nível e o final do ano de 2020.
A situação nesse primeiro trimestre de 2021 é diferente. Depois de chegar à marca recorde de 125 mil pontos, o índice transita em torno dos 115 mil, com queda de 3,5% no ano. Mas o que aconteceu para essa perda de fôlego na bolsa?
Além dos riscos mapeados, de uma crise fiscal e perspectiva de crescimento baixo no Brasil, entra no radar a ameaça de inflação no mundo desenvolvido. Uma subida na taxa de juros americanas pode desencadear uma corrida em busca de ativos mais seguros e piora do mercado financeiro global.
Para explicar esses efeitos e o tamanho dessa ameaça, o podcast Educação Financeira conversou com o professor de finanças do Insper Ricardo Rocha e com Fernando Fanchin, gestor de portfólio da MOS Capital.