Pesquisa apresentada pela Conferência Internacional da Associação de Alzheimer aponta que atividades beneficentes podem manter atividade cognitiva
Quando Celia Barberena se aposentou de uma carreira de décadas no ensino superior em 2012, ela se deparou novamente com o dilema do que queria fazer da vida. Alguns veem a aposentadoria como um momento para acordar tarde e não sentir nenhuma pressão. Mas Barberena queria um desafio, algo ao qual pudesse dedicar sua energia – então, aos 67 anos, ela decidiu que o desafio era o voluntariado.
“Se você não tem estresse, bom estresse, então você declina”, disse Barberena, uma mulher latina que mora em Pacific Grove, Califórnia. “Você tem que ter um lugar onde pensar, se conectar e produzir.”
Além de ajudá-la a continuar dedicando sua vida a ajudar sua comunidade, o voluntariado também ajuda a manter sua mente afiada, acredita Barberena. Novas pesquisas a apoiam: o voluntariado tem sido associado a melhores pontuações em testes de função cognitiva, de acordo com pesquisa apresentada nesta quinta-feira (20) na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer em Amsterdã.