Sacar o fundo de aposentadoria da empresa pode significar abrir mão de tudo que foi depositado pelo empregador, mas o resgate pode valer a pena: veja como
Os planos de previdência privada oferecidos pelas empresas costumam ser um bom atrativo na hora da contratação. Isso porque o fundo da aposentadoria corporativa geralmente é composto por aportes feitos tanto pelo trabalhador quanto pela empresa. Mas ao pedir demissão ou ser demitido, o funcionário se depara com uma trava: para sacar os recursos antes do prazo ele deve abrir mão de tudo ou de parte do que a empresa depositou.
Como a regra de participação chega a ser de 50/50 (ou seja, o empregador deposita exatamente o mesmo valor que o trabalhador aplicou), a perda de patrimônio do plano chega a 50%.
Manter ou não o plano de aposentadoria do antigo empregador costuma ser um dilema, pois a maioria dos planos está atrelada a um fundo de renda fixa, cujo rendimento tem ficado abaixo do CDI. Daí surge a dúvida: vale a pena sacar a previdência corporativa, mesmo perdendo parte do saldo?
“É preciso colocar na conta o valor da contribuição da empresa que será perdido, pois essa é uma perda imediata de patrimônio que precisa ser compensada por um retorno maior no novo investimento. Quanto maior a perda, menor a probabilidade de valer a pena o resgate”, explica Samuel Torres, analista de investimentos da Onze, fintech que atua no setor de previdência privada.
Saiba mais: https://exame.com/invest/sacar-a-previdencia-privada/