O ano de 2020 foi de altos e baixos para os investidores. Mas, ao que tudo indica, 2021 pode ser diferente. Pelo menos é o que afirmam especialistas como Arley Júnior, Advisory de Investimentos do Banco Santander.
“Há diversos sinais de que a economia tende a caminhar para uma trajetória mais otimista no ano que vem. Isso gera um otimismo sobre os investidores e, consequentemente, uma expectativa positiva pros ativos financeiros”.
Os sinais a que Arley se refere vem tanto de fora quanto das projeções internas. No exterior, o início da vacinação nos Estados Unidos e o avanço do pacote fiscal americano são sinalizações positivas para o mercado. Já aqui dentro, é possível mencionar, por exemplo, o avanço da agenda de reformas.
Apesar de tudo isso, a pandemia ainda é uma realidade, e o aumento no número de casos é um fator para ser mantido no radar de quem investe. Afinal de contas, a manutenção das regras de distanciamento social sem dúvidas geram impacto para a economia.
No plano político, as incertezas envolvendo a presidência da Câmara e do Senado também ressoam no plano econômico, e Arley Junior afirma que o mercado ainda aguarda para avaliar qual será o perfil dos sucessores de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre. No mais, o maior desafio do Brasil continua sendo o ajuste fiscal.
Neste sentido, “o destaque é o dilema entre aumentar os gastos sociais e manter a credibilidade do teto de gastos”, afirma o advisory do Santander, que é o entrevistado do novo episódio do O que Eu Faço?, podcast sobre finanças e investimentos do CNN Brasil Business.