Sem emprego, 6 milhões de brasileiros passaram a viver em lares sem renda; estudos apontam que, para população mais vulnerável, recessão ainda não terminou.
Parada em frente à porta de um sindicato depois de passar dois dias enfrentando filas, calor e questionamentos sobre o seu currículo, a ex-operadora de caixa Leonor Maximiano, 59 anos, faz uma promessa a si mesma.
“Eu nunca mais vou participar de um mutirão de emprego, nem em feirão de emprego. É perder tempo, é besteira”, afirma, convicta de que nenhuma empresa vai entrar em contato com ela, como prometem os recrutadores ao fim das entrevistas. Já faz um ano que ela roda a cidade de loja em loja, desde que foi demitida do supermercado em que tinha a carteira assinada. As oportunidades para as quais ela se inscreveu naquele dia, em um mutirão do Sindicato dos Comerciários que prometia 4 mil vagas, lhe deram uma sensação de déjà vu. Leia mais.
Fonte:https://www.terra.com.br/noticias/brasil/desemprego-que-nao-cai-informalidade-e-desanimo-recessao-dos-pobres-e-mais-longa-que-a-dos-a-ricos,1bc6f901e1eb999cc3060cc87d655eaft9d4l9pp.html