A Universidade de Yale divulgou, no meio de janeiro, o maior estudo já realizado sobre os efeitos do preconceito na saúde dos idosos. O trabalho, levado a cabo pela faculdade de saúde pública da instituição, reuniu dados de 7 milhões de pessoas em 45 países. A professora Becca Levy foi encarregada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) de liderar o projeto, que integra uma campanha global de combate ao ageísmo – termo derivado da palavra inglesa “age”, que significa idade.
A análise consistiu na revisão de 422 estudos publicados no mundo todo, dos quais 96% mostravam evidências dos efeitos adversos do preconceito contra os idosos. Foram considerados aspectos estruturais, como a falta de acesso a cuidados de saúde, e individuais, como os estereótipos culturais que também afetam a saúde dos mais velhos.