Chegou novembro e, com ele, a segunda mordida do come-cotas. A primeira foi em maio. Sempre no último dia útil desses dois meses, o governo vai lá e cobra uma parte do imposto sobre o rendimento da sua aplicação. É um tributo que atinge a maioria dos fundos de investimento, e não há muito como escapar da cobrança.
Quando você investe em um fundo, o dinheiro é convertido em cotas no dia da aplicação. Se aplicou R$ 1.000 e o valor da cota no dia era de R$ 10, seu investimento será de cem cotas daquele fundo. O que o come-cotas faz é reduzir essa quantidade de cotas — daí o seu nome.