Amanda Ramalho sempre se sentiu diferente dos outros. Durante a infância, tinha poucos amigos, gostava de ficar no seu próprio canto e chorava muito. Mas essas “peculiaridades” só fizeram sentido décadas depois, mais precisamente, agora em 2022, quando a jornalista foi diagnosticada com TEA (Transtorno do Espectro Autista), aos 36 anos de idade.
“Faz 10 anos que tenho um terapeuta e ele já desconfiava. Porém, eu sempre ignorava o assunto. Ele dizia para eu mudar de apartamento, mas eu não gostava de mudanças. Aí, nesse ano, ele disse que discutiu com o supervisor dele e que existia uma possibilidade de eu estar no espectro”, conta Amanda.
A descoberta assustou, mas não mudou muita coisa. “Foi chocante e ao mesmo tempo não foi. No fim das contas, é só uma palavra, mas uma palavra carregada de muito preconceito. Passei por um luto durante alguns dias e chorei bastante”, diz.
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