Se a pandemia obrigou o mundo a olhar para a saúde, é bom que as atenções e os recursos sigam dedicados a ela. Há muito incêndio a apagar. A covid-19 está longe de ser superada, mas os anos de vida roubados por outra emergência global – as secas e as ondas de calor – não podem mais ser ignorados.
Viver em um planeta mais quente produz graves consequências. De que forma essas mudanças afetam a saúde? Como evitar ou reduzir os danos provocados no organismo pelo calor extremo? Essas serão duas das questões centrais desta década. É o que salienta o último editorial da revista científica The Lancet.