Estudo de universidades americanas analisou a presença de moléculas inflamatórias no sangue de adultos de meia-idade e foram capazes de prever mudanças cognitivas futuras
O cérebro muda mais rapidamente em vários momentos de nossas vidas, como se o relógio da vida estivesse correndo mais rápido que o normal. A infância, a adolescência e a velhice são bons exemplos disso. A fase de envelhecimento do cérebro entre os 40 e os 50 anos, ou a “meia-idade”, momento em que as mudanças ocorrem muito rápido, pode prever a saúde da mente no futuro.
Um estudo de cientistas da Universidade Johns Hopkins e da Universidade do Mississippi analisou a presença de moléculas inflamatórias no sangue de adultos de meia-idade e foram capazes de prever mudanças cognitivas que poderiam se manifestar 20 anos depois.
Os pesquisadores defendem que a ciência se concentra na saúde na idade avançada, quando os efeitos do tempo são mais óbvios. Nessa altura, muitas vezes pode ser tarde demais para intervir. A meia-idade pode ser um período chave para detectar precocemente fatores de risco de declínio cognitivo, como a demência.
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