Levantamento “Raio X do Investidor” mostrou ainda que poupança segue como a maior preferência no leque de produtos financeiros à disposição do brasileiro
Aos poucos fica cada vez mais claro como as medidas de isolamento social provocadas pela pandemia do coronavírus tiveram um impacto direto para os hábitos de consumo e de investimento do brasileiro ao longo do ano passado.
Em 2020, para 56% daqueles que tiveram a capacidade financeira para guardar algum dinheiro, a redução dos gastos com viagens, festas, idas a bares e restaurantes foi a principal fonte de economia, segundo a quarta edição da pesquisa “Raio X do Investidor”, realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em parceria com a Datafolha.
No levantamento anterior realizado em 2019, quando ainda não havia, portanto, a pandemia, haviam sido apenas 34% os entrevistados que apontaram esses gastos como a origem dos recursos poupados. “Isso significa que, enquanto em 2019 em torno de 12 milhões de brasileiros disseram economizar em razão de corte de gastos, em 2020 o total saltou para mais de 20 milhões de pessoas”, diz a Anbima, em nota.