Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) enviou uma carta ao STF nesta terça-feira (15) afirmando que o Ministério da Saúde foi pouco transparente no diálogo com os profissionais que deveriam auxiliar a pasta no plano.
A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) enviou uma carta ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (15) afirmando que o Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19 apresentado pelo Ministério da Saúde reflete apenas “medidas parciais” e “equivocadas”, e que é urgente pasta apresentar um plano completo e “verdadeiro”.
“(…) do ponto de vista técnico-científico, a ABRASCO não considera o que foi anunciado pelo Ministério da Saúde como um verdadeiro e efetivo plano para contenção da pandemia mediante vacinação de abrangência nacional. Entende que esse anúncio apenas enumera medidas parciais, e em alguns casos equivocadas, em resposta à crescente demanda da sociedade. Portanto o que foi apresentado é de exclusiva responsabilidade do Governo Federal” – carta da Abrasco ao STF
A Associação classifica como “urgente” a apresentação de um “verdadeiro, completo e detalhado plano orientador para uma Campanha Nacional de Imunização contra a COVID-19” e pede que todos os medicamentos e vacinas considerados eficazes e seguros pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sejam incluídos no PNI, dando como exemplo as vacinas AstraZeneca/Oxford e Coronavac, desenvolvidas no Brasil, respectivamente, em parceira com a Fiocruz e o Instituto Butantan.