Na gestão de um fundo de pensão, há uma premissa inquestionável: o passivo é tão importante quanto o ativo. De nada adianta cuidar da receita, por meio de investimentos estruturados e rentáveis, se a evolução da carteira não acompanhar as previsões de desembolso. Somente conseguimos um bom desempenho quando as duas áreas estão interligadas e buscam o mesmo objetivo.
Apesar de lógico e conceitualmente básico, na prática, podemos ver cenários distintos. Os ativos, geralmente controlados pelos gestores de investimentos, podem não estar alinhados com os cenários desenhados pelos atuários. Estes, por sua vez, muito mais do que realizar uma revisão anual do passivo, precisam conhecer de investimentos para avaliar se os recursos serão suficientes para cumprir as obrigações previstas para os próximos anos.
Em outras palavras, o atuário deve saber se as despesas previstas estão alinhadas com as estratégias de investimentos e, caso perceba algum desalinhamento, sinalizar, antecipadamente, para o gestor de investimentos. A sinergia entre as duas áreas e este acompanhamento são essenciais para um fluxo financeiro coerente.
Saiba mais: https://blog.abrapp.org.br/blog/por-que-o-seu-atuario-deve-entender-de-investimentos-por-por-sara-marques/