Empregos informais e falta de educação financeira representam riscos para a segurança na velhice.
Relatório do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon sobre como as mulheres se preparam para a aposentadoria traz um retrato preocupante. O trabalho se intitula “O novo pacto social: conquistando a igualdade de aposentadoria para as mulheres” e é um desdobramento de pesquisa realizada em 2019 que ouviu 16 mil pessoas em 15 países, entre eles o Brasil. Por aqui, 47% das trabalhadoras estão no setor informal e, se considerarmos que elas vivem mais e ganham menos, temos uma combinação de fatores que desemboca numa velhice com risco de sérias dificuldades financeiras.
Os dados mais recentes disponíveis da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) mostram como, nos países que compõem o bloco, uma proporção muito maior de mulheres acima dos 65 anos enfrenta apuros financeiros – elas são 56% mais propensas do que os homens da mesma faixa etária a ter problemas. Por isso, a instituição desenvolveu um guia com os cinco fundamentos para nortear o preparo para a aposentadoria, com o objetivo de capacitá-las a zelar por sua segurança econômica.