Escândalo envolvendo o presidente da Argentina, Javier Milei, chamou novamente atenção para o assunto. As memecoins costumam ter um ciclo de vida curto e têm cotações muito voláteis, o que faz com que sejam grandes as chances de prejuízos aos investidores.
O escândalo envolvendo o presidente da Argentina, Javier Milei, e a criptomoeda $LIBRA é um ótimo exemplo dos riscos de investir em memecoins. A criptomoeda foi lançada na sexta-feira, viu sua cotação disparar e depois despencar em poucas horas, deixando milhares de pessoas no prejuízo.
As memecoins são inspiradas em memes, figuras públicas ou tendências da internet. Elas não têm nenhuma regulação e costumam “morrer” rapidamente, prejudicando investidores iniciantes ou desinformados.
Para que criptomoedas atraiam investidores e tenham boa rentabilidade, um fator importante é a forte adesão pública. Mas as memecoins são frequentemente impulsionadas por eventos isolados, como o que aconteceu na Argentina.
Como o apoio e a adesão não são duradouros, o preço desses ativos despenca, deixando os investidores de bolsos vazios. Foi exatamente isso que aconteceu com a $LIBRA na polêmica recente.
Não foi a primeira vez, nem deve ser a última. A criptomoeda criada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump teve caminho parecido, mas ainda não colapsou.
A $TRUMP disparou logo na estreia, em janeiro, e cada unidade chegou a valer quase US$ 50. Menos de um mês depois, com a redução da empolgação, o preço já caiu para US$ 17.
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