O uso da inteligência artificial na saúde pública é muito diferente do Chat GPT e traz agilidade e eficiência para os bastidores hospitalares. Conheça algumas iniciativas.
Parece distante o dia em que a inteligência artificial se tornará capaz de ajudar no diagnóstico de infarto ou remanejar pacientes de um hospital para outro durante a epidemia de uma doença infecciosa. No entanto, isso já está acontecendo, inclusive nos hospitais públicos do Brasil.
Isso não quer dizer, contudo, que um computador tenha avaliado sozinho o exame de uma pessoa com problemas cardiovasculares ou encaminhado por conta própria diversos pacientes para leitos em outras unidades. A inteligência artificial é um amplo conjunto de tecnologias que, na área da saúde, pode ser responsável por acelerar processos hospitalares que o paciente nem sempre conhece, mas que impactam diretamente a rapidez e qualidade do seu atendimento.
Além disso, as ferramentas de IA podem oferecer apoio no diagnóstico e no tratamento de uma doença, sem, é claro, substituir a avaliação final de um profissional capacitado.
Assim, quando pensamos no SUS, sistema do qual depende exclusivamente cerca de 70% da população brasileira, a IA se torna uma solução para vários problemas, desde a troca da receita de um medicamento até o acesso, disponível a um clique, ao histórico médico de uma vida toda.