Os quilinhos extras conquistados na pandemia, as fartas ceias de Natal e Ano-Novo, o ritmo das férias. Veja quais são os riscos que os descuidos com o peso trazem para o seu coração
2020 vai chegando ao fim e com certeza nos deixará muitas lembranças. Boas e ruins. Enfrentamos uma série de desafios, tensões, dificuldades e adaptações. Um ano que será lembrado principalmente pela covid-19, o afastamento social e a quarentena.
As tradicionais festas de Natal e Ano-Novo terão que passar por mudanças também. Se antes as confraternizações eram marcadas por famílias, parentes e amigos reunidos, em 2020 a segurança e a saúde nos pedem para promover encontros e celebrações em pequenos grupos ou até mesmo apenas com o nosso núcleo familiar.
Aquelas festas que começavam logo com a chegada de dezembro tiveram que dar espaço para outros planos, mais tímidos e restritos. No entanto, mesmo sem poder realizar grandes reuniões, as ceias e os cardápios especiais já estão quase a ponto de irem para o forno. E como muito tem acontecido desde o início da pandemia do coronavírus, um dos grandes vilões da saúde cardiovascular em situações como a que vivemos hoje é a chamada compensação.
A válvula de escape para muitos em momentos assim acaba sendo em excesso: de bebidas alcoólicas, alimentos calóricos (como pães, massas, doces e fast-food), frituras, alimentos ultraprocessados, ricos em sódio e gordura saturada.
O fato é que este “sair da dieta”, quando se torna rotina, pode ser perigoso! E quando isso vem acompanhado do sedentarismo fica ainda mais complicado, uma vez que a quantidade de calorias consumidas passa a ser maior do que a que gastamos ao longo do dia.
De modo geral, o excesso —que geralmente já ocorre nesta época do ano— pode desenvolver ou agravar quadros de hipertensão arterial, arritmia cardíaca, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, entre outros problemas. Isso sem contar o risco do surgimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como a obesidade.