No Agosto Laranja, mês de conscientização sobre a doença, especialista fala da evolução no tratamento e da necessidade de ela virar realidade no SUS
Dentro da ciência e da medicina, ao falarmos sobre o manejo de doenças crônicas – aquelas de longa duração ou incertas sobre a possibilidade de cura –, focamos em controlar os sintomas e impedir ou retardar a progressão para proporcionar bem-estar físico e emocional ao paciente.
Partimos do princípio de que o convívio prolongado com a condição não deve ser um impedimento para uma vida com qualidade e conforto.
Entretanto, quando a doença crônica afeta o sistema nervoso central e é potencialmente incapacitante, como é o caso da esclerose múltipla, são diversos os desafios a serem enfrentados pelo paciente durante sua jornada.
A esclerose múltipla é uma doença neurológica autoimune que apresenta maior incidência em mulheres jovens, entre 20 e 40 anos. Os sintomas da podem variar, mas os mais comuns são visão turva, formigamento dos membros, fadiga e problemas com força e coordenação motora.
Apesar de a condição ter sido descrita pela primeira vez há mais de 150 anos, a maior dificuldade de quem a tem segue sendo o tratamento.