A conectividade digital revolucionou a forma como vivemos e nos comunicamos. O império de dispositivos eletrônicos e a explosão das mídias sociais na última década romperam com antigas barreiras de tempo e espaço, acelerando interações ao redor do globo. A partir dessa revolução digital, um novo modelo de mercado se consolidou na contemporaneidade: a economia da atenção. Mas como ela funciona?
Qual é o preço que pagamos pelo uso das redes sociais?
O tempo que os usuários passam conectados é um bem altamente cobiçado pelas grandes corporações, que são clientes ativas das mídias sociais. Elas financiam a exibição de suas marcas e interesses por meio de anúncios e publicações pagas. Quando os usuários visualizam ou engajam com esses conteúdos, as empresas se aproximam do lucro almejado. Assim, quanto mais tempo os internautas passam conectados, maior é o potencial de conversão, já que eles serão expostos a mais incentivos diretos e indiretos de compra.
Para prender ainda mais a atenção dos usuários, as mídias sociais aprimoram constantemente seus sistemas e algoritmos, personalizando as distribuições de conteúdo para cada um de nós. Para isso, as plataformas investem alto em estudos de neurociência, psicologia comportamental e gamificação. Tudo é ‘nanometricamente’ calculado para fazer com que o internauta passe o maior tempo possível navegando entre posts e anúncios.
Saiba mais: Economia da atenção: qual é o preço que pagamos pelas redes sociais? (nathfinancas.com.br)