Cerca de metade da população é beneficiada direta ou indiretamente pelo auxílio emergencial do governo federal
Com um custo mensal estimado em 50 bilhões de reais, o auxílio emergencial é o que tem sustentado parte da economia no país e, sem sombra de dúvida, foi uma medida acertada do governo federal. Mas, por questões fiscais, não há como se tornar um benefício permanente. O desequilíbrio econômico causado pela extensão do auxílio traria prejuízos a toda população, com mais desemprego, alta de juros e descontrole da inflação.
A taxa de desemprego, que em 2018 foi de 12,5%, caiu para 12,2% em 2019 e tinha previsão de cair ainda mais em 2020, chegando aos 11,7%. Porém, com a pandemia, o índice saltou para 13,1%. Mas é preciso lembrar que considera-se desempregado aquele que está procurando recolocação no mercado de trabalho e, no momento, com o recebimento do auxílio emergencial e o fechamento da economia por conta da extensão da quarentena, o número de pessoas que não estão buscando emprego pode maquiar a estatística do desemprego.
No Brasil, há cerca de cinco milhões de desalentados, ou seja, pessoas que não trabalham, mas que desistiram de procurar emprego. Estas não figuram entre os desempregados e isso pode explicar uma taxa de desemprego melhor do que a esperada para esta época.
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