O descontrole nas taxas de colesterol não é problema exclusivo dos adultos. Médica conta os perigos de não flagrar a situação na infância
Histórico familiar, obesidade, baixo nível de atividade física, alimentação rica em açúcar e gorduras: esse pode ser o cenário perfeito para a dislipidemia ou colesterol alto, doença muitas vezes negligenciada quando falamos em crianças e adolescentes. Hoje, no Dia Nacional de Combate ao Colesterol Elevado, a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) deseja dar relevância ao tema.
Equivocadamente, ao mencionarmos “colesterol alto”, muita gente logo pensa em patologias “de adultos”, quando, na verdade, a ocorrência da síndrome nas primeiras fases da vida é bastante significativa
De acordo com o Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica), a presença de dislipidemia é uma realidade para 30 a 40% das crianças e adolescentes brasileiros. Daí a importância de se dosar o colesterol desses grupos.
As causas por trás do quadro nos mais jovens são semelhantes às observadas nos adultos. Mas, na infância, as manifestações chamadas primárias, derivadas de fatores genéticos, devem ser lembradas. Um exemplo é a hipercolesterolemia familiar (HF), quando um dos pais apresenta colesterol excessivamente elevado. Esta forma é considerada mais grave e de maior risco de morte antes da fase adulta.
Saiba mais: https://saude.abril.com.br/blog/guenta-coracao/a-importancia-de-medir-o-colesterol-tambem-em-criancas/