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Setembro Amarelo: mês de combate ao suicídio. Veja como ajudar

A Importância do Apoio Familiar e de Amigos na Identificação de Sinais de Alerta e na Oferta de Suporte Emocional Contínuo

A rede de apoio formada por familiares e amigos desempenha um papel crucial na prevenção do suicídio. Este tema enfoca como esses relacionamentos podem ser a primeira linha de defesa na identificação de sinais de alerta e no oferecimento de suporte emocional necessário para aqueles que estão passando por dificuldades.

Pontos Principais para Exploração:
1. Reconhecimento de Sinais de Alerta

  • Desafios:
    • Os sinais de que alguém está passando por uma crise suicida nem sempre são óbvios e podem ser sutis, como mudanças no comportamento, no humor ou na comunicação.
  • Estratégias de Intervenção:
    • Educação sobre Sinais Comuns: Ensinar familiares e amigos a reconhecer sinais como isolamento, falas sobre desesperança, mudanças drásticas no comportamento e a busca de meios para cometer suicídio.
    • Comunicação Aberta: Incentivar conversas abertas e sem julgamento, onde os entes queridos se sintam confortáveis para falar sobre seus sentimentos e pensamentos.
    • Monitoramento e Acompanhamento: Manter um acompanhamento contínuo de pessoas que já mostraram sinais de alerta, observando qualquer mudança significativa em seu comportamento ou humor.
2. Como Iniciar a Conversa

  • Desafios:
    • Abordar o tema do suicídio com alguém pode ser difícil e assustador, com medo de dizer algo errado ou agravar a situação.
  • Estratégias de Comunicação:
    • Abordagem Empática: Ensinar a iniciar a conversa de maneira empática, usando perguntas abertas e mostrando preocupação genuína, como “Tenho percebido que você não tem estado bem ultimamente. Gostaria de falar sobre isso?”
    • Escuta Ativa: Promover a prática da escuta ativa, onde o foco é ouvir atentamente, sem interrupções ou julgamentos, e validar os sentimentos da pessoa.
    • Evitar Mitos e Tabus: Desmistificar a ideia de que falar sobre suicídio pode “induzir” alguém a cometê-lo, e incentivar conversas honestas sobre os sentimentos da pessoa.
3. Oferecendo Suporte Emocional

  • Desafios:
    • Fornecer suporte emocional contínuo requer sensibilidade e paciência, especialmente em situações onde a pessoa pode resistir a buscar ajuda.
  • Estratégias de Apoio:
    • Disponibilidade e Presença: Estar disponível para a pessoa em crise, oferecendo apoio incondicional, mesmo quando ela não pede diretamente.
    • Incentivo à Busca de Ajuda: Encaminhar a pessoa para ajuda profissional, como psicólogos, psiquiatras, ou grupos de apoio, e, se possível, acompanhá-la nas primeiras consultas.
    • Apoio Prático: Oferecer ajuda prática, como acompanhamento em tarefas do dia a dia, para aliviar o estresse e a sobrecarga emocional da pessoa em crise.
4. Fortalecimento dos Laços Familiares e de Amizade

  • Desafios:
    • Em momentos de crise, os relacionamentos podem se tornar tensos ou distantes, dificultando o suporte mútuo.
  • Estratégias de Fortalecimento:
    • Atividades Conjuntas: Promover atividades que fortaleçam os laços familiares e de amizade, como reuniões regulares, refeições em família, ou encontros sociais.
    • Expressão de Afeto e Cuidado: Incentivar a expressão de afeto e cuidado entre familiares e amigos, reforçando o senso de pertencimento e apoio.
    • Resolução de Conflitos: Oferecer mediação para resolver conflitos familiares ou de amizade que possam estar contribuindo para o estresse ou sofrimento emocional.
5. Prevenção de Crises

  • Desafios:
    • Prevenir crises suicidas requer uma abordagem contínua e proativa, onde o bem-estar emocional é monitorado regularmente.
  • Estratégias Preventivas:
    • Monitoramento Contínuo: Incentivar a observação contínua do bem-estar dos entes queridos, especialmente após eventos estressantes ou traumáticos.
    • Plano de Crise: Desenvolver, em conjunto com a pessoa, um plano de crise que inclua contatos de emergência, sinais de alerta pessoal, e estratégias de enfrentamento.
    • Reforço Positivo: Encorajar pequenos passos positivos e celebrar as conquistas, por menores que sejam, para fortalecer a autoestima e a resiliência emocional.
  • Centro de Valorização da Vida (CVV) – 188:
    • Atendimento 24 horas por dia, todos os dias, por telefone, e-mail, chat e pessoalmente.
    • Serviço gratuito e confidencial para quem precisa conversar.
  • Samu – 192:
    • Para emergências médicas, incluindo crises suicidas.
6. Apoio para os Familiares e Amigos

  • Desafios:
    • Familiares e amigos também podem sentir-se sobrecarregados e emocionalmente afetados ao oferecer suporte a alguém em crise.
  • Estratégias de Autocuidado:
    • Rede de Apoio: Incentivar que familiares e amigos também busquem apoio emocional e psicológico para si mesmos, a fim de manter sua própria saúde mental.
    • Educação e Capacitação: Oferecer programas de capacitação para que os entes queridos saibam como lidar com situações de crise e cuidar de si mesmos durante o processo.
    • Grupos de Apoio para Familiares: Participar de grupos de apoio específicos para familiares e amigos de pessoas que enfrentam crises suicidas.
  • Aplicativos e Plataformas Online:
    • Diversos aplicativos oferecem suporte emocional e acompanhamento de saúde mental, como o “Be Okay”.
Conclusão:

Reforça-se a ideia de que o apoio de familiares e amigos é essencial na prevenção ao suicídio. Ao reconhecer sinais de alerta, iniciar conversas difíceis, oferecer suporte emocional contínuo e fortalecer os laços de afeto, podemos ajudar a criar uma rede de proteção poderosa para aqueles que mais precisam, reduzindo o risco de suicídio e promovendo o bem-estar emocional.

E LEMBRE-SE: VIVER SEMPRE É A MELHOR OPÇÃO!