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Programa Viva com Saúde trata de saúde ocular em maio

Faz parte da missão do CompesaSaúde promover a prevenção de doenças e incentivar os bons hábitos, que promovem a qualidade de vida dos associados. Com esse intuito, existe o Programa de Promoção à Saúde, o Viva com Saúde, que inclui o controle de hipertensão e diabetes, como monitoramento de associados, que possuem essas doenças, inscritos no Programa, mas também a propagação de orientações sobre os principais problemas de saúde dos beneficiários. Este mês de maio o tema é saúde ocular. Vamos falar sobre a Síndrome de olho seco e excesso de telas

  • Síndrome do olho seco

A síndrome do olho seco é um problema na produção ou na qualidade da lágrima que provoca o ressecamento da superfície do olho, da córnea e da conjuntiva.

A lágrima é um líquido produzido pelas glândulas lacrimais, composta por água, sais minerais, proteínas e gordura, com a função de lubrificar, limpar e proteger o olho das agressões causadas por substâncias estranhas ou micro-organismos.

Principais causas da síndrome do olho seco:

– Diminuição da função das glândulas lacrimais e perda da água das lágrimas por causa do envelhecimento, de algumas doenças, do uso de certos medicamentos;
– Evaporação excessiva provocada por ar condicionado, vento, clima quente e seco, fumaça, etc.;
– Anormalidades ou infecções nas pálpebras.

Os principais sintomas da síndrome do olho seco são:

– Secura;
– Vermelhidão;
– Coceira;
– Ardor;
– Sensação de corpo estranho e de “areia”;
– Sensibilidade à luz;
– Dificuldade de movimentar as pálpebras e maior produção de muco em casos mais graves;
– Cansaço visual.

Tratamento:

O tratamento é feito com a aplicação de lágrimas artificiais, ou seja, de lubrificantes oculares, sob a forma de colírio ou pomada. Eles ajudam a aliviar os sintomas e, geralmente, não costumam ter efeitos adversos. É indispensável, porém, identificar e controlar as causas do distúrbio.

Prevenção:

– Fazer pausas em atividades de longa duração, que requerem concentração visual e que reduzem a frequência do piscar de olhos;
– Evitar ambientes com baixa umidade;
– Utilizar o computador num nível abaixo ao dos olhos;
– Proteger os olhos do vento e do sol;
– Evitar fumar e/ou frequentar ambientes com fumo.

Fontes:

Dr. Dráuzio Varella
Hospital CUF – Portugal
Secretaria de Estado da Saúde de Goiás

  • Excesso de telas e suas consequências

O uso excessivo de telas  afeta o sistema visual de forma mais complexa do que podemos imaginar. A exposição prolongada pode causar a Síndrome Visual Relacionada a Computadores (SVRC). A médica cooperada da Unimed Curitiba Heloisa Russ Giacometti, especialista em oftalmologia, explica que a SVRC constitui-se de uma série de sintomas visuais, entre os quais cansaço, sensação de corpo estranho, ardência, dor, irritação, vermelhidão, ressecamento e turvação visual.

A diminuição do piscar, associada a outras condições ambientais, oculares e sistêmicas, como ar-condicionado, ventiladores, pouca ingestão de líquidos, uso de medicamentos (diuréticos, betabloqueadores) e o fumo, podem contribuir para agravar a SVRC – explica a médica.

As telas não causam prejuízos somente para os olhos. A exposição maior à luz azul emitida por elas é extremamente prejudicial ao organismo como um todo. Isso porque ela afeta um elemento fundamental para uma boa saúde: o sono. Ao alterar a liberação de melatonina pelo organismo, nosso corpo sente os efeitos negativos dessa luz azul para regular o seu próprio descanso, sendo importante causa de insônia. A médica cooperada da Unimed Curitiba diz que danos às células da retina também estão relacionados à luz azul e sua exposição crônica pode aumentar o risco de desenvolvimento de degeneração macular e outros problemas relacionados à visão. Além desses problemas, há relatos de influência da luz azul na capacidade de memorização e também no aumento da prevalência de miopia em crianças e adultos jovens.

Recomendações:

  • Faça pausas de 5 a 10 minutos por hora, preferencialmente olhando para o horizonte.
  • Use um colírio hidratante de 2 a 4 vezes por dia. As lentes de contato também devem ser evitadas nesse período de isolamento, dando-se preferência aos óculos, de preferência com filtro de luz azul.
  • Atente-se à regra dos 20-20-20. Ou seja, a cada 20 minutos, faça uma pausa e fixe o olhar a uma distância de 20 pés (ou 6 m) por 20 segundos.
  • Evite o uso de telas pelo menos 2 horas antes do sono. Assim, você preserva a saúde do corpo e da mente, ao priorizar o seu descanso.
  • Existem dispositivos eletrônicos que possuem um recurso denominado “Nightshift”, um filtro que impede a emissão da luz azul de forma nativa e deve ser utilizado à noite.

Fonte: G1

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