Você já ouviu falar nas blue zones? Esse foi o nome dado a regiões no mundo onde há altas taxas de pessoas com mais de 100 anos. Fazem parte dessa lista Sardenha, na Itália, Okinawa, no Japão, Loma Linda, nos Estados Unidos, Ícaria, na Grécia, e Nicoya, na Costa Rica. Para explicar tantos centenários, esses lugares foram estudados e descobriu-se que eles têm características em comum.
Dana Weiner, diretora da divisão de nutrição do Sheba Medical Center —hospital em Israel que irá inaugurar um centro de longevidade em novembro—, apontou para o fato de que esses cinco lugares das blue zones não têm uma só dieta, então a nutrição por si só não explicaria essas populações viverem tanto.
“A melhor escolha de comida depende de onde você vem. Em Okinawa, eles comem batata-doce, outros lugares preferem laticínios, outros preferem grãos. E em Israel, por exemplo, há muitas especiarias, mas não muitos centenários. Por quê? Porque não é só nutrição, é outra coisa. É ser ativo, é o jeito que comemos, o jeito como nos conectamos com os outros, ter um significado para a vida”, disse ela, durante palestra na segunda edição da Conferência Africana sobre Redução de Riscos para a Saúde, nesta quinta-feira (28)
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