A queda do agora ex-ministro da Justiça Sergio Moro faz o mercado financeiro traçar, nesta sexta-feira (24), cenários de total instabilidade política e econômica. O contexto é agravado pela crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus.
Analistas e economistas apontam desde o risco de que Paulo Guedes será o próximo a cair até chances de que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), decida abrir um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O retrato dessa incerteza é a alta do dólar, que chegou a ser cotado a R$ 5,745, após o pronunciamento de Moro sobre sua demissão. A Bolsa brasileira teve forte queda e chegou a flertar com um novo circuit breaker –mecanismo de proteção a investidores acionado quando o Ibovespa cai mais de 10%.
O dólar encerrou o dia em alta de 2,5%, a R$ 5,6610. Na semana, a moeda americana acumulou valorização de 8%.