Segundo o relatório do Global Mind Project, que divulga dados anuais sobre o bem-estar no planeta, a saúde mental permaneceu nos mesmos níveis da pandemia, sem mudanças nos índices de 2021 e 2022. O Brasil, ao lado da África do Sul e do Reino Unido, ocupa a última posição. De todos os entrevistados, 38% se sentem “melhorando” e 27% estão “angustiados” e “se debatendo”. No Brasil, a proporção dos angustiados é maior (34%). Jovens com menos de 35 anos são os mais afetados.
Dados como este reforçam a importância da campanha Janeiro Branco, que alerta sobre a saúde mental das pessoas. “Ela desperta em nós essa busca por um encontro genuíno com o nosso eu. Entender como nós funcionamos, compreender, identificar as nossas emoções e através disso entender o quanto somos seres de possibilidades”, pontua sobre a campanha deste mês a psicóloga Aparecida Tavares, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia.