O acúmulo de gordura nesse órgão vital tornou-se um problema de saúde pública que, de forma sorrateira, é capaz de levar o corpo à falência
Doença hepática gordurosa não alcoólica, esteatose hepática, doença hepática gordurosa metabólica, esteato-hepatite não alcoólica… Ou, em bom português e para qualquer um entender: gordura no fígado.
Entre tantos termos, mais ou menos técnicos e preferidos pelos médicos, a verdade nua e crua é que esse órgão multitarefas vive um processo de engorda, refém de mudanças silenciosas que não só tocam fogo na fábrica como podem levá-la à bancarrota.
Hoje, chutando por baixo, estima-se que três em cada dez pessoas apresentem gordura no fígado. Se elas já têm obesidade ou diabetes tipo 2, a prevalência pode chegar a 80%.
“Falamos de um problema ainda subestimado pela população e pelos profissionais e que já está ultrapassando no mundo ocidental as hepatites virais como principal causa de cirrose, câncer e transplante de fígado”,afirma o hepatologista João Marcelo Araújo Neto, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
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