O processo inflamatório é vital para o corpo, mas quando se torna crônico vira problema; saiba lidar com ele
O que uma dor de garganta, uma fratura na perna e um corte na mão têm em comum? À primeira vista, nada. Mas, para o corpo, a forma de resolver as três situações é a mesma: gerar uma inflamação no local afetado enquanto trabalha na regeneração dos tecidos danificados.
“A inflamação é algo vital e natural, feito para proteger o corpo e reparar o tecido ou órgão, para que ele volte a funcionar normalmente”, afirma Marília Dagostin, reumatologista da Imuno Brasil e médica dos hospitais São Luiz e Santa Catarina, em São Paulo.
O processo inflamatório tem começo, meio e fim. Só que nem sempre funciona assim e, às vezes, o corpo não para nunca de trabalhar.
É aí que entra em cena um segundo tipo de inflamação, considerada maléfica: a crônica ou de baixo grau, que gasta energia do organismo e, a longo prazo, prejudica órgãos e tecidos que estão saudáveis.
Inúmeros estudos já ligaram a inflamação crônica a doenças como obesidade, diabetes, hipertensão, depressão, câncer e até Alzheimer.
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