Como todos os anos, é de costume brasileiro idealizar o fim de ano como o mês de festança, com as datas comemorativas do Natal e o Réveillon. O ano de 2022, veio para ser diferente dos demais, com a eleição presidencial causando grande polarização política, tensão na população brasileira, e a Copa do Mundo, que ocorre no Qatar, momento que o patriotismo fala mais alto e gera nervosismo e ansiedade durante os jogos, sem contar a agenda de trabalho que acaba se tornando um verdadeiro desafio nesse período.
Se em um ano comum, o índice de estresse ocorre em média entre 75% das pessoas, conforme apontam os dados da ISMA – BR (International Stress Management Association), é comum afirmarmos que os casos disparam em um ano atípico como 2022″.
A psicóloga Gabriela Andriani, mestre e doutora pela Unicamp, especialista em terapia de casal e família pela Northwestern University (EUA), especialista em psicoterapia breve pelo Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, e membro filiado da Sociedade Brasileira de Psicanálise (SBP), destaca que, historicamente, dezembro é o mês em que as pessoas ficam mais emotivas, a partir de uma retrospectiva daquele ano.