Mais do que a própria “profissão”, flexibilidade para migrar para outro campo de atuação, disposição para viver novas experiências e capacidade de construir redes de contato devem contar mais, nos próximos anos, no mundo do trabalho. Pesquisa do Escritório de Carreiras
da USP (ECar) mostra que o mercado de trabalho caminha para se dividir em dez áreas, que podem envolver diversos tipos de profissionais, informa Talita Nascimento. No estudo, a palavra profissão não é usada. “Carreira é a sequência de experiências pessoais de trabalho ao longo do tempo”, afirma Tania Casado, professora titular da FEAUSP e diretora do ECar. “A gente vai transitando. Começa com uma formação inicial e vai fazendo migrações”. Em vez de uma formação padrão para trabalhar em cada uma das áreas mapeadas, a pesquisa indica que o trabalho do futuro passa pela combinação de conhecimentos. Na visão de Tania, o que se desenha é um mundo em que a sequência de experiências e habilidades do trabalhador será mais importante que a sua formação inicial.
Veja mais em https://www.pressreader.com/brazil/o-estado-de-s-paulo/20200119/281479278371058