Caixa e Banco do Brasil propuseram taxa de 1,85% ao mês para o consignado do INSS; após reunião no governo, tema será levado a conselho na terça-feira, 28
Ministros do alto escalão do governo tentam bater o martelo internamente sobre a taxa de juro do crédito consignado a aposentados e pensionistas do INSS. O debate ocorre em meio ao imbróglio com os bancos, que pararam de oferecer a modalidade há quase duas semanas, após o Ministério da Previdência decidir baixar o teto de juros do consignado.
A taxa de juro do consignado será tema de reunião prevista para a noite desta segunda-feira, 27, em que ministros tentarão encontrar uma solução para o caso. Participam o ministro da Casa Civil, Rui Costa, além dos ministros da Previdência, Carlos Lupi, da Fazenda, Fernando Haddad, e do Trabalho, Luiz Marinho.
Na terça-feira, 28, há ainda uma outra reunião, do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), que tem a prerrogativa de implementar eventual mudança. A ideia é que os ministros fechem questão sobre a proposta antes da reunião do CNPS, convocado pelo Ministério da Previdência.
O crédito consignado parou de ser oferecido pelos bancos há 12 dias.
O caso ocorreu depois que o CNPS, a pedido do ministro Lupi, reduziu o teto de juros do consignado de 2,14% para 1,7% ao mês. Em resposta, os bancos cancelaram a oferta. Agora, governo e o setor tentam encontrar um meio-termo que possibilite o retorno dos financiamentos.