Para os pesquisadores, ainda não está claro como essa relação ocorre
O colesterol alto é o precursor de sérios problemas cardiovasculares, mas o problema não é só esse. Uma nova pesquisa, publicada na revista Neurology, sugere que níveis flutuantes de substâncias gordurosas e triglicerídeos também podem significar risco maior de demência.
Segundos os autores, flutuações nos resultados desses exames ao longo do tempo podem potencialmente ajudar a identificar quem está em maior risco de demência.
Detalhes do estudo
Usando dados de 11.571 pessoas com 60 anos ou mais que não tinham diagnóstico prévio de demência, a equipe de pesquisa analisou os exames dos participantes de colesterol e lipídios no sangue. Isso foi feito em pelo menos três dias diferentes nos cinco anos anteriores ao início do estudo.
Então, os pesquisadores dividiram os participantes em cinco grupos iguais com base em quanto as medidas flutuaram. Durante o acompanhamento médio de 13 anos, 2.473 pessoas desenvolveram a doença de Alzheimer ou outra forma de demência.
Os resultados revelaram que os participantes do grupo com flutuações maiores tiveram um risco 19% maior de demência.