Ele ganhou novos formatos, cores e “sabores”, mas o cigarro eletrônico (ou vape) já é um antigo conhecido. Desde que surgiu, vem cativando cada vez mais adeptos. Há muitos que começam a usar os DEFs (dispositivos eletrônicos para fumar) por pura curiosidade, enquanto outros tentam utilizá-los como substituição do cigarro “tradicional”, de papel.
E, de fato, os cigarros eletrônicos possuem uma quantidade menor de substâncias tóxicas do que os cigarros analógicos. No entanto, ele não é inofensivo, tampouco “saudável”, embora a indústria por trás dele tente passar essa ideia.
Cientistas já identificaram diversos componentes tóxicos e cancerígenos na composição desses dispositivos, entre eles a nicotina, presente na grande maioria, sendo a droga responsável por causar dependência
O ponto é que esses produtos, vendidos facilmente principalmente na internet, com um preço acessível, dependendo do modelo —com média de R$ 80 os descartáveis—, são proibidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil, o que dificulta o controle de sua comercialização e até que mais estudos sejam feitos. Sua liberação, inclusive, é vista com preocupação.