Pedidos de empréstimos consignados subiram 7% entre fevereiro e abril; saiba o que acontece com o crédito descontado em folha em caso de demissão
Com a paralisação de vários setores da economia para conter o avanço do novo coronavírus, mais de 9 milhões de pessoas fizeram acordos baseados no programa de redução temporária de salários e de suspensão de contratos de trabalho.
O impacto direto na remuneração levou trabalhadores a buscarem linhas de crédito para manter a renda durante a pandemia. Um levantamento feito pelo Grupo H, fintech de crédito para funcionários de empresas privadas, revela que as solicitações de empréstimos consignados cresceram 7% entre fevereiro e abril deste ano, na comparação com o trimestre anterior. O consignado é o tipo de empréstimo que desconta as prestações diretamente da folha de pagamento do devedor.
“Fomos entender os motivos desse crescimento e percebemos que o maior deles foi a redução das jornadas de trabalho. Muitos dos funcionários contam com 100% do seu salário para conseguir pagar as contas e, em virtude das reduções salariais, muitos recorreram ao crédito consignado”, explica Fernando Ferraz, CEO do Grupo H.