Como resultado das medidas de prevenção e controle impostas pela pandemia do novo coronavírus, muitos pacientes que sofrem com problemas oftalmológicos tiveram seus atendimentos, exames, tratamentos e cirurgias eletivas (não urgentes) adiados.
Caso da psicóloga Eliane Oldrini, de 62 anos, moradora do Rio de Janeiro. Diagnosticada há quatro anos com catarata, doença que provoca a perda de transparência do cristalino (lente natural responsável por garantir foco e nitidez) — e que figura como a maior causa de cegueira tratável no mundo —, ela fez a primeira operação, no olho esquerdo, em dezembro de 2019.
A no direito seria em março deste ano, mas foi cancelada.
“Me ligaram do hospital, alguns dias antes da data marcada, avisando que o procedimento seria adiado por causa da COVID-19, e dizendo que eu deveria aguardar um novo contato”, relata.