De acordo com o estudo Workmonitor, o crescente custo de vida é o principal fator para esse adiamento, apontado por 57% dos brasileiros. Apesar disso, 34,5% dos entrevistados gostariam de se aposentar antes dos 60 anos
As pessoas estão vivendo cada vez mais, em grande parte graças às melhorias na qualidade de vida e à evolução da tecnologia e medicina. De acordo com a ONU, a expectativa de vida global atualmente é de, em média, 72,8 anos, muito mais que em décadas passadas. Com isso, a população economicamente ativa aumenta e, consequentemente, a tendência afeta questões como aposentadoria.
Segundo edição recente do estudo anual da Randstad, Workmonitor, cerca de 57% dos brasileiros afirmam que sua atual situação financeira os impede de se aposentar no prazo que gostariam, grande parte por conta do aumento do custo de vida pós-pandemia. Idealmente, 34,5% deles gostaria de se aposentar antes dos 60 anos. A porcentagem se repete no âmbito global, com 33% dos participantes apresentando o mesmo desejo.
O levantamento, que contou com a participação de 35 mil trabalhadores de 34 países, tem o objetivo de entender os anseios e desafios das pessoas no último ano e está em linha com muito do que se tem discutido, à exemplo do evento SXSW, que ocorreu neste mês nos Estados Unidos, onde temas como envelhecimento da população global e a permanência dos idosos por mais tempo no mercado de trabalho foram temas de destaque. Durante as palestras da conferência, muito se falou também sobre a necessidade de reafirmar os benefícios associados à longevidade para toda a sociedade, empresas, governos e instituições, já que a tendência é que a população envelheça cada vez mais em todo o mundo.
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