Afinal, como criar filhos com afeto e respeito sem cair na ausência de regras?
O adulto manda, a criança obedece: durante séculos, essa máxima da sabedoria popular esteve presente nos lares, autorizando, se preciso, ameaças, castigos e até punições físicas.
O mundo girou e, na contramão dessa abordagem, muitos pais, traumatizados com a própria criação, adotaram o estilo oposto: uma infância com liberdade total, na completa falta de regras. E assim uma terceira via ganhou espaço, questionando o modelo repressor ao mesmo tempo que fazia ponderações à permissividade. É a chamada educação positiva.
O conceito não é exatamente novo, mas decolou nas rodas de conversa e na timeline dos pais.
Uma de suas bases, a teoria do apego seguro, começou a ser formulada no início dos anos 1940. Outro pontapé inicial, a disciplina positiva, também surgiu na primeira metade do século 20, com o trabalho do psicólogo austríaco Alfred Adler, contemporâneo e conterrâneo de Sigmund Freud.
A história é antiga, e o raciocínio é simples: um método de educação que prega, acima de tudo, o respeito mútuo, a empatia e o reforço positivo. “O autoritarismo e a permissividade são dois lados da mesma moeda, e, em ambos os casos, é o adulto que está no centro. Na educação positiva, propomos um universo diferente, focado na criança”, explica a pedagoga e educadora parental Maya Eigenmann, autora de obras como A Raiva Não Educa. A Calma Educa (Astral Cultural ).
Saiba mais: A vez da educação positiva | Veja Saúde (abril.com.br)