Todo mundo já leu, viu na televisão ou ouviu da boca de um especialista que manter uma alimentação saudável, praticar exercícios regularmente, dormir bem e fazer exames preventivos é o caminho para ter uma boa saúde. Não restam dúvidas sobre isso. Também é comum sair de uma consulta com os pedidos de exames na mão e a ideia de fazê-los rapidamente. Aí passam os dias e tudo fica para depois. Por quê? Porque não há uma doença evidente reclamando cuidado? Um receio disfarçado, algo do tipo “quem procura acha”? Será difícil achar uma única resposta, mas o fato é que muitos profissionais da medicina têm dedicado mais tempo de consulta para explicar a importância e estimular seus pacientes, especialmente as mulheres, a colocar os exames preventivos e de diagnóstico precoce no topo da lista de prioridades.
Toda mulher precisa ir ao menos uma vez por ano ao ginecologista para coletar exames preventivos ou ser orientada a fazê-los. Mas é importante ressaltar que seguir uma rotina de prevenção não significa fazer uma batelada de exames sem necessidade. Muitas informações podem vir da análise de uma única amostra de sangue. É possível avaliar, por exemplo, se existe alguma alteração que possa sugerir o diagnóstico de diabetes, colesterol ruim ou se a paciente tem algum grau de anemia — o que, às vezes, ocorre em mulheres na idade fértil que têm fluxo menstrual muito intenso. Em alguns casos, a falta de ferro ajuda a entender a origem de queixas de cansaço e queda de cabelo. Nessas situações, a resolução do problema é mais fácil do que se imagina.