Manifesto será enviado aos líderes dos três poderes; entre os signatários estão Pedro Malan, Maílson da Nóbrega, Rubens Ricupero, Arminio Fraga, Ilan Goldfajn, José Olympio Pereira e Pedro Moreira Salles
Durante a semana, uma carta por medidas efetivas de combate à pandemia começou a circular em grupos de economistas pelo WhatsApp. O arquivo online, que tinha mais de 200 assinaturas na manhã de domingo, superou 500 nomes no fim do dia, e, no final da noite, os organizadores decidiram bloquear o acesso a novas adesões depois que a lista (até então aberta) passou a ser atacada e houve suspeita de inclusão de nomes forjados.
Além de ex-ministros da Fazenda, ex-presidentes do Banco Central e acadêmicos respeitados, a lista passou a incluir banqueiros e empresários. O manifesto será enviado nesta semana ao presidente Jair Bolsonaro, ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, e aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
A carta explicita que, para os seus apoiadores, não existe a dicotomia entre abrir a economia ou priorizar a saúde: sem vacinação rápida e outras medidas de combate efetivo à pandemia, não haverá recuperação econômica – empresas fecharão e ainda mais empregos serão eliminados. Uma das medidas sugeridas é que seja estudado o lockdown, cuja adoção foi efetiva em diferentes países.