O contato com a água de enchente pode causar doenças graves, como leptospirose. Leia na coluna de Mariana Varella.
O Rio Grande do Sul (RS) vive uma das maiores tragédias da história, com inundações que já afetaram mais de 80% dos municípios do estado.
Embora a catástrofe no RS possa ser considerada um evento extremo, são cada vez mais comuns fenômenos causados pelo aquecimento global, provocado graças à emissão crescente de determinados gases (metano, dióxido de carbono etc.) gerados com atividades como queima de combustíveis fósseis, uso de fertilizantes, atividades agropecuárias, entre outras.
O mundo tem ignorado o alerta dos especialistas que avisam que o planeta, caso não tomemos medidas efetivas para reduzir a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, enfrentará eventos climáticos extremos com cada vez mais frequência. Talvez as pessoas julguem que essa é uma preocupação apenas das próximas gerações. Não é.
Um relatório publicado na “Lancet” em novembro do ano passado e realizado por pesquisadores internacionais que monitoram os efeitos do aquecimento global na saúde revelou que o problema já é uma realidade.