A família é fundamental para o entrosamento e sucesso da equipe multidisciplinar.
É necessário dar continuidade ao que é tratado nas terapias, as crianças passam a maior parte do tempo com seus familiares (ou pelo menos deveriam), e para que o tratamento seja mais consistente e eficaz a família precisa seguir as instruções dos profissionais, tanto ao se comunicar com essas crianças, ao interagir com elas, quanto para respeitar suas limitações sensoriais e cognitivas, unindo forças e estratégias com os profissionais para que elas se desenvolvam o mais rápido possível.
Você sabia que a família da pessoa autista possui papel decisivo no seu desenvolvimento educacional? Pois é!
Geralmente são os pais ou responsáveis que conseguem notar os primeiros sinais de autismo. Por este motivo, é comum surgirem muitas dúvidas sobre como lidar com um cenário totalmente novo.
Por isso, é muito importante que a família se mantenha unida e busque informações sobre o transtorno do espectro autista (TEA), para poder conduzir tudo da melhor maneira possível. Assim é possível criar um ambiente familiar propício para o desenvolvimento da pessoa autista.
É essencial contar também com a ajuda e suporte de especialistas que guiarão os pais sobre quais são as terapias mais indicadas.
E mais: estabelecer vínculos entre os familiares, professores e demais profissionais envolvidos é importante para que as atividades propostas sejam efetivas no progresso da criança autista.
A participação dos pais na Terapia ABA:
Na Terapia ABA não é diferente: a família é uma SUPER ALIADA dos terapeutas e pode participar ativamente.
Os pais podem dar continuidade às atividades que estão sendo trabalhadas em contexto de terapia, sob orientação dos profissionais. Ações assim são capazes de promover resultados mais eficazes em conjunto com as intervenções.
A participação dos pais é fundamental para que eles consigam inclusive reconhecer o que está sendo ensinado a seus filhos e identificarem esses comportamentos em outros ambientes.
Algumas dicas são importantes para os pais ajudarem os terapeutas no ambiente familiar:
- OBSERVAR o que acontece logo antes e logo depois daquele comportamento difícil do seu filho.
- REGISTRAR suas observações para saber direitinho como e quando o comportamento acontece
- DIVIDIR seus registros com a terapeuta para pensar em mudanças e possíveis soluções
Fonte: https://bhave.life